Certo carneiro muito inteligente mas muito orgulhoso, ao descobrir como a lã era preciosa, passou a revoltar-se porque sempre tiravam a lã do seu corpo, esquecendo como era bem cuidado e tratado. Pediu a Deus que a sua lã fosse de ouro, mas assim que as pessoas viram o ouro arrancaram tudo machucando o carneiro. Então pediu a Deus pelos de porcelana, mas com um vento forte todo o seu pelo se quebrou. Decidiu pedir que seus pelos fossem de mel, mas as abelhas e moscas o atacaram sem dó. Cansado de confusão pediu a Deus que seus pelos fossem de alface, mas os cavalos o perseguiram para comer as folhas verdes. Depois de muito sofrer arrependeu-se sinceramente pedindo a Deus para voltar a ser um carneiro comum, simples e útil. Aprendeu que não devia se achar superior aos outros, e que podia ajudar muito com sua lã branquinha.
Adaptado de: Neio Lucio / Chico Xavier. “Alvorada cristã” p.93-96.
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