segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CANCER MORAL


O mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional - gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral. Desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo.
Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo como resultados demorados ou nenhuns. Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.
O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido. Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.
Muitas formas de canceres têm sua gênese no comportamento moral insano, nas atitudes mentais agressivas, nas postulações emocionais enfermiças.
O mau-humor é fator cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade estúrdia. Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir os que discordam da sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma de forças para prosseguir na insânia que agasalha.
Reveste-te de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos. Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob o beneplácito da vontade acomodada. Oscilantes nos estados dalma, mudam de um para outro episódio de revolta com facilidade, sem qualquer motivo justificável, como se motivo houvesse que justifique a vigência desse verdugo do homem.
Vigia as nascentes dos teus sentimentos e luta com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau-humor. Policia o verbo rude e ácido, mantendo a dignidade interior e poupando-te ao pugilato das ofensas, decorrente do azedume freqüente. Não olvides da gratidão, nas tuas crises de indisposição... O amanhã é incerto. Aquele a quem hoje magoas será a porta onde buscarás apoio amanhã. Conquista o título de pacífico ou faze-te pacificador. Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera morbífica que produz.
O Evangelho é lição de otimismo sem limite e o Espiritismo que o atualiza para o homem contemporâneo convida à transformação moral contínua, sem termo, em prol da edificação interior do adepto que se lhe candidata ao ministério.
(Joanna de ângelis/Divaldo Pereira Franco mensagem extraída da obra RECEITA DE PAZ)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DEBATE


Gostariamos de saber a sua opinião sobre o tema:

"SUICÍDIO COLETIVO"

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

FÓRUM ESPÍRITA


Site muito bom ... dedicado a debate sobre temas da Doutrina Espírita.


CAMPANHA EM DEFESA DA VIDA


Suicídio e obsessão


Fala-vos humilde companheira que ainda sofre, depois de aflitiva tragédia no suicídio, alguém que conhece de perto a responsabilidade na queda a que se arrojou, infeliz.
O pensamento delituoso é assim como um fruto apodrecido que colocamos na casa de nossa mente.
Jovem caprichosa, contrariada em meus impulsos afetivos, acariciei a idéia da fuga, menoscabando todos os favores que a Providência Divina me concedera à estrada primaveril.
Acalentei a idéia do suicídio com volúpia e, com isso, através dela, fortaleci as ligações deploráveis com os desafetos de meu passado, que falava mais alto no presente.
Refletia no suicídio com a expectação de quem se encaminhava para uma porta libertadora, tentando, inutilmente, fugir de mim mesma.
E, nesse passo desacertado, todas as cadeias do meu pretérito se reconstituíram, religando-me às trevas interiores, até que numa noite de supremo infortúnio empunhei a taça fatídica que me liquidaria a existência na carne.
(...) na penumbra do quarto, rostos sinistros se materializaram de leve e braços hirsutos me rodearam.
Vozes inesquecíveis e cavernosas infundiram-me estranho pavor, exclamando: “É preciso beber.”.
Senti-me desequilibrada e, embora sustentasse a consciência do meu gesto, sorvi, quase sem querer, a poção com que meu corpo se rendeu ao sepulcro.
Em verdade, eu era obsidiada...
Sofria a perseguição de adversários, residentes na sombra, mas perseguição que eu mesma sustentei com a minha desídia e ociosidade mental.
Em razão disso, padeci, depois do túmulo, todas as humilhações que podem rebaixar a mulher indefesa...
Agora, que se me refazem as energias, recebi a graça de acordar nos amigos encarnados a noção de “responsabilidade” e “consciência”, no campo das imagens que nós mesmos criamos e alimentamos.

HILDA
(Do livro Vozes do Grande Além, Diversos Espíritos, ed. FEB.)

LIVRO: ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA


Culto Cristão no Lar (Emmanuel)


"Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho.O Lar é o organismo social. Em casa, começa nossa missão no mundo."Sheilla
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O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação. A Boa-Nova seguiu da Manjedoura para a praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes. A palavra do Senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no círculo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender às obrigações que nos competem no tempo. Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.A observação impensada é ouvida sem revolta.A calúnia é isolada no algodão do silêncio.A enfermidade é recebida com calma.O erro alheio encontra compaixão.A maldade não encontra brechas para insinuar-se.E aí, dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, a benefício deles e dos outros, o estímulo é um cântico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a sombra de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo Celeste nos legou.Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habitado para distribuir o pão divino da Boa-Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana, em todas as circunstâncias.Não olvidemos, assim, os impositivos da aplicação com o Cristo, no santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paciência, compreensão, fraternidade, serviço, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque, estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos, que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.


Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. Luz no Lar. Por diversos Espíritos. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1997. Cap. 1, p. 11-12.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O CARNEIRO REVOLTADO


Certo carneiro muito inteligente mas muito orgulhoso, ao descobrir como a lã era preciosa, passou a revoltar-se porque sempre tiravam a lã do seu corpo, esquecendo como era bem cuidado e tratado. Pediu a Deus que a sua lã fosse de ouro, mas assim que as pessoas viram o ouro arrancaram tudo machucando o carneiro. Então pediu a Deus pelos de porcelana, mas com um vento forte todo o seu pelo se quebrou. Decidiu pedir que seus pelos fossem de mel, mas as abelhas e moscas o atacaram sem dó. Cansado de confusão pediu a Deus que seus pelos fossem de alface, mas os cavalos o perseguiram para comer as folhas verdes. Depois de muito sofrer arrependeu-se sinceramente pedindo a Deus para voltar a ser um carneiro comum, simples e útil. Aprendeu que não devia se achar superior aos outros, e que podia ajudar muito com sua lã branquinha.


Adaptado de: Neio Lucio / Chico Xavier. “Alvorada cristã” p.93-96.